Desde janeiro de 2010 o motor do Honda NXR é bicombustível e o mantém o monocilíndrico de quatro tempos, com comando simples no cabeçote, que é alimentado por sistema de injeção eletrônica PGM-FI (Programmed Fuel Injection).
Na prática, nota-se que que a Bros 150 arranca na frente da CG, em função do torque maior, e também devido a relação final menor, pois na on/off-road a coroa tem 49 dentes , enquanto o pinhão tem 17. Na Titan, o sistema é um pouco diferente, a coroa tem 43 dentes e o pinhão tem 16. Na estrada, a velocidade final da Bros 150 é relativamente menor, chegando com dificuldade a 120 Km/h, e em local em que haja necessidade de subida, há dificuldade para se manter a velocidade, devido a potência menor.
As diferenças entre Tinta e Bros do Honda-NXR vão além do desempenho do motor. Para começar, podemos citar a posição de pilotagem: enquanto na Bros o piloto consegue manter uma posição mais ereta, com as pernas bem esticadas, no entanto, o banco não poder ser classificado como confortável, como na CG. O guidão não é aberto quanto em outras motos, o que acaba causando estranheza e desconforto no início.
Em resumo, a Honda investiu no projeto de um modelo que mescla as qualidades de um trail, com uma uma posição de pilotagem mais moderna. Isso pode ser ótimo para percorrer estradas ruins, mas acaba frustrando que é fã do estilo trail.
Além disso, os amantes das motos trail também estranharão o acerto macio nas suspenções de longo curso, assim como a roda menor, que fazem da Bros uma moto de uso misto, mas não uma autêntica trail
O modelo de 125 cc conseguiu manter o visual da geração anterior, e o motor não é biocombustível. Um detalhe importante, é que a Bros 125 não tem freio a disco como opção, e já está a venda nas concessionárias nas cores vermelha, preta e um chamativo verde.